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Doce mineiro baiano

  • Writer: Revista Serra
    Revista Serra
  • Jun 3, 2020
  • 1 min read

A labuta começa no amanhecer do dia com a escolha e retirada dos cocos vindos da roça. Depois de descascados são ralados e adoçados manualmente, o que requer paciência, dedicação e habilidade para chegar no ponto certo.

Essa é uma parte traduzida da rotina de trabalho da Aldeny de Souza Santos, a popular Dona Ni, que produz tradicionais cocadas há 6 anos na Vila de Serra Grande. “A de cacau é diferente. É preciso torrar as amêndoas, tirar a pele e triturar. Depois levo para o fogão de lenha, por uma hora, mexendo até dá o ponto, as outras de maracujá e cupuaçu demoram quarenta minutos”, explica.



Ela que chegou à região com a família aos dez anos de idade, vinda de Santo Antônio do Jacinto, município de Minas Gerais, declara: “Antes a gente trabalhava, mas era mais para o consumo da casa desde o feijão, aipim, batata, pimentão a horta, esse trabalho não tinha muito valor. Hoje a Serra está muito boa e as pessoas dão valor ao que vem da roça”, sinaliza.

A venda de Dona Ni que funciona na varada de sua casa, serve de deleite para os moradores, visitantes e turistas, que além de aproveitarem a boa conversa, ainda compram verduras, legumes e frutas frescas das redondezas.

 
 
 

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Textos: Nerivaldo Goes 

Fotos: Kika Aidar

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