Na arte muito mais que uma fonte de renda, o artesão de Serra Grande, Celão reencontrou a alegria de viver após um acidente. “O ajudante engrenou o guincho do trator, fui correndo para subir, mas escorreguei e o meu pé prendeu no rolo”, lembra o episódio ocorrido há 26 anos.
Com determinação, Celão desenvolveu novos horizontes. “Há muito tempo, as freiras através do Instituto Mauá trouxeram um instrutor para Serra. Ele ensinou a fazer chapéus e depois a fazer móveis. Não parei mais. Faço minhas coisas com estrutura de madeira e revisto com talas de dendês”, elencando que faz cortinas, guarda roupa, criado mudo, entre outros objetos.
Satisfeito no ofício, Celão divide o tempo cuidando da Casa de Farinha da Vila e de uma escola de futebol. “O esporte ajuda a ocupar os jovens e a tirá-los de situações de riscos, além de ser uma boa atividade física”, informando que nas segundas, terças e sextas ocorrem treinos para crianças e jovens de 8 a 20 anos.
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